O espiritismo não é um meio de vida, uma profissão, nem mesmo em tempo de crise.
É, sim, uma filosofia de vida e não se presta a negociatas.
Por isso, os espíritas não põem anúncios nos jornais, não prometem curas, nem cobram pelos serviços que prestam, sempre pautados por propósitos de fraternidade.
Consideram os adeptos do espiritismo – ou doutrina espírita – que se recebessem um só pagamento estariam a cometer o crime de simonia que, por definição, é a cedência de supostos “favores divinos”, bênçãos, promessas de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, etc. em troca de dinheiro.
Num centro espírita digno desse nome, nem o exercício da mediunidade, nem o atendimento, nem a palestra, os cursos, etc. podem ser pretexto para cobrar ou aceitar ofertas.